Slid de Postagens

Soluções bancárias com fraca capacidade para inclusão financeira


A ministra das Finanças, Vera Daves, considerou, nesta sexta-feira, em Luanda, que em Angola, as soluções tecnológicas bancárias tradicionais não tem sido capazes de promover a inclusão financeira para níveis desejáveis

Comparando com a média de outros países da região da SADC, da qual Angola faz parte, o indicador do País está muito baixo, na ordem dos 30% da população adulta bancarizada, mesma percentagem do índice de inclusão financeira

Vera Daves falava na cerimónia de abertura da 9ª edição do Fórum sobre os Desafios de Governação da Era Digital em África, que reúne especialistas nacionais, estrangeiros, diplomatas e representantes do sector financeiro

De acordo com a governante, não existe no mercado angolano, serviços financeiros e outras soluções que não sejam as da banca tradicional, que chegam a todos os bairros e comunas

“ O nosso índice de inclusão financeira é, portanto, idêntico ao índice de bancarização, que se aproxima os 30% da população adulta, que comparado com a média da nossa região esse indicador é muito baixo”, observou a titular das Finanças

Face ao indicador nacional apresentado, lançou o repto ao Conselho Nacional de Estabilidade Financeira (CNEF), no sentido de reverter o actual quadro, visto ser o responsável do programa de inclusão financeira

Na sua óptica, há necessidade de se encarar a oferta de novas soluções financeiras, que não se atenham aos serviços da banca tradicional, como o mobile money, que a seu ver só serão possíveis se envolverem os operadores da telecomunicações electronically, sector que o Estado está a tratar de garantir a existência de um mercado, verdadeiramente concorrencial

Sem comentários