Ministros querem livre circulação de artistas
Os ministros da Cultura da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) recomendaram, no sábado, em Brazzaville, a reintegração das políticas culturais nacionais e a produção de políticas públicas que promovam a economia da cultura, a livre circulação de artistas, agentes e bens culturais
Reunidos no seu primeiro Conselho de Ministros da Cultura da
CEEAC, os governantes da região central da África apontam que tal pressuposto
contribui para o desenvolvimento de um mercado cultural comum. Angola, que
assume a vice-presidência do “Bureau”, recebe, em 2019, a Feira Itinerante para
as Indústrias Culturais e Criativas
Angola esteve representada no evento, que
decorreu na sexta-feira e sábado, por uma delegação chefiada pela ministra
Carolina Cerqueira
A
delegação angolana ao evento foi integrada pelo director do Instituto das Línguas
Nacionais, José Pedro, a directora do Intercâmbio, Suzana de Sousa, e o adido
cultural na República do Congo, Ndo Ngadi Ngolo Mpovi
A agenda de trabalhos de sábado incluiu a avaliação da Estratégia Sub-regional
para o Desenvolvimento e a Promoção da Cultura na África Central. A reunião
definiu ainda o plano de acção para os anos de 2019 e 2020, com base nos seis
eixos principais da estratégia sub-regional
O primeiro Conselho de Ministros da Cultura da CEEAC pretende também envolver
os Estados membros em actividades regionais de forma a promover uma verdadeira
rede para o desenvolvimento e a promoção da cultura na região
Durante a reunião, foi sublinhada a importância de valorizar e
salvaguardar o patrimônio cultural e histórico da região, que conta
apenas com um sítio como Patrimônio Mundial, a Cidade de Mbanza Kongo, em
Angola, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco no dia 8 de Julho de
2017, na cidade de Cracóvia, na Polónia
O encontro, que decorreu sob o lema “O desenvolvimento e promoção da cultura na
África Central”, teve como foco as políticas culturais da região e a promoção
das indústrias culturais e criativas, com vista à integração social, a promoção
da economia da cultura e a criação de estruturas regionais de promoção do sector
cultural
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